sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Pobreza no Brasil
A
questão da pobreza, em qualquer nação, aparece em diversos ângulos e todas as
opções não têm dado uma resposta condizente às causas da origem de tal fato;
todo o processo de sua formação e como tentar, pelo menos minorar este estado
de coisas que deprime e degrada um país que está enquadrado no rol dos países
em desenvolvimento e candidato a ser uma das maiores potências econômicas do
mundo capitalista. Pelos dados estatísticos observa-se, na realidade, um
assustador crescimento, em determinada fase da trajetória temporal compreendida
entre 1950 a 1980; contudo, isto não tem acompanhado efetivamente uma
diminuição do nível de pobreza que maltrata o país, desde os seus primórdios,
quer dizer, o período do descobrimento, da monarquia e das repúblicas à nova república,
das mil esperanças dos favelados, dos desempregados, dos aposentados, dos
marginais, das prostitutas e dos menores abandonados nos labirintos da vida.
A
pobreza é o maior mal (problema) que envolve um país e isto é decorrência
direta da situação econômica vigente, ou acumulada ao longo da história de
estagnação, de desemprego, de falta de investimentos na economia e, sobretudo,
de descontrole das autoridades em fazer um país crescer de maneira harmoniosa e
equilibrada. A angústia da pobreza aparece nos momentos de mendicância; com a
formação incessante de favelas, onde diuturnamente se vê filhos chorando por
comida e não existe nada para comer. Irmãos querendo trabalhar e não há emprego
e nem tão pouco, onde se ocupar, para conseguir sanar a sua fome de curto
prazo. É essa penúria e muito mais, que circundam a vida de quem não tem
trabalho, nem criatividade para poder procurar um meio para conseguir alimentos
e um pouquinho de recursos, para sanar sua fome e alguns financiamentos para
tentar outras coisas que, os seus braços não conseguem produzir.São
todos esses problemas que circundam os países pobres, ou, como se diz
cientificamente, os países periféricos ou terceiro mundistas, tais como a
Bolívia, o Uruguai, o Paraguai, o México, o Brasil e muitos outros que convivem
com a pobreza extrema, isto para o caso da América Latina; mas, considerando-se
também que muitos países europeus também passam por este estado de coisas
calamitosas. É insuportável a situação em que vivem os assalariados no Brasil,
pois um grande percentual sobrevive bem abaixo do mínimo delimitado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) e isto não diz respeito ao setor industrial
privado, única e exclusivamente; mas, os próprios governos estaduais remuneram
seu pessoal, numa quantia que varia entre um quanto a meio salário mínimo
legal. Como se pode viver com esta dotação orçamentária, se o mínimo estipulado
pelo DIEESE é de três vezes o mínimo oficial e não há perspectivas para uma
melhora, devido ao estado da economia?Uma
resposta a essa pergunta é difícil de tem um resultado, ao considerar que viver
com um quarto de salário mínimo seria impossível, se no Brasil não houvesse
aquele jeitinho de saída das coisas difíceis que se passa no dia-a-dia.
Realmente é um milagre que somente no país do carnaval, dos forrós, do futebol
e de grandes festividades, é que se conseguem soluções para os inusitados;
tipos de vida com salário variando entre um quarto a meio salário mínimo, e com
uma família composta por seis a oito dependentes. O mais preocupante nesta
história toda, é que, além das aberrações de não se ter condições de sobreviver
por ganhar miseravelmente pouco, o processo inflacionário torna a coisa bem
pior, onde o pobre assalariado é conduzido ao desespero da instabilidade
econômica, é claro que não se sabe cientificamente como isto acontece; mas,
sente-se que as coisas vão cada vez mais piorar, por ver que os preços sobem
indiscriminadamente.A
variável mais forte que causa a pobreza de um país é a situação econômica e, em
especial, no caso brasileiro, onde se verifica que até certo ponto, o país tem
crescido, e se tem acompanhado quase o mesmo nível de pobreza nacional.
Pesquisas têm demonstrado que a pobreza brasileira diminuiu na década de 1960 a
1970; contudo, observou-se que isto só aconteceu devido à implantação das horas
trabalhadas pelo operário envolvido e até mesmo a participação da mulher no
mercado de trabalho, isto significa dizer que essa pequena diminuição no nível
de pobreza, constatada por alguns pesquisadores, não significa uma diminuição
na pobreza; mas, uma maior exploração ao trabalhador com o objetivo da
espoliação ser maior. A jornada de trabalho aumentou absurdamente e o exército
industrial de reservas foi ampliado, com a participação das mulheres,
sujeitando-se a salários de miséria para tentar incrementar o rendimento
familiar e diminuir um pouco a pobreza no país.No
Brasil como um todo, observa-se um aumento no nível de pobreza, nas regiões
mais periféricas do país, como é o caso do Nordeste, Norte e outras regiões
dessa mesma estrutura que não foram beneficiadas pelos investimentos direto
injetados na Nação nesses últimos vinte anos. Em verdade, o nível de investimento
doméstico foi baixíssimo, ou, inexistente; entretanto, vale salientar que houve
algumas aplicações, nem que sejam de reposição do capital empatado durante
muitos anos. Com isto, quer-se dizer que a miséria nacional alastrou-se mais
intensivamente dentro de alguma classe de renda; ou seja, as faixas de rendas
acima de um quarto a meio, e até mesmo o salário mínimo aumentaram
assustadoramente, do mesmo modo as classes de renda mais altas do país também
se alastraram, cujo esforço da classe pobre brasileira de sair daquele estado
de miséria em que vivia, para uma pobreza menos penosa, não atendeu ao esforço
nacional; pois, é a mesma pobreza que maltrata a Nação.Há uma
questão importante no que respeita ao surgimento da pobreza; quer dizer, aquela
que surgiu no campo, ou na cidade. É um ponto interessante, tendo em vista que
alguns cientistas colocam que a pobreza teve origem no campo e que na cidade,
decorreu da expulsão do camponês pelos latifundiários aos arrabaldes do meio
urbano em busca de uma condição melhor de vida. É com este pensamento que
chegam dúvidas, onde realmente teve origem a pobreza rural, ou urbana. O fato é
que a humanidade convive com este estado de coisas há muito tempo e até se pode
dizer que sua origem remonta dos primórdios da história e caminha por séculos e
séculos, maltratando os povos. Comprovadamente, o setor urbano tem constituído
uma fuga dos nativos do campo, em busca de melhores dias e muitas vezes
encontra uma situação pior e como resultado, tem-se uma pobreza agravante a
níveis insuportáveis, como é o caso de se viver nas favelas, desempregado ou
subempregado, sem ter condições de sobrevivência.
A
questão da pobreza, em qualquer nação, aparece em diversos ângulos e todas as
opções não têm dado uma resposta condizente às causas da origem de tal fato;
todo o processo de sua formação e como tentar, pelo menos minorar este estado
de coisas que deprime e degrada um país que está enquadrado no rol dos países
em desenvolvimento e candidato a ser uma das maiores potências econômicas do
mundo capitalista. Pelos dados estatísticos observa-se, na realidade, um
assustador crescimento, em determinada fase da trajetória temporal compreendida
entre 1950 a 1980; contudo, isto não tem acompanhado efetivamente uma
diminuição do nível de pobreza que maltrata o país, desde os seus primórdios,
quer dizer, o período do descobrimento, da monarquia e das repúblicas à nova república,
das mil esperanças dos favelados, dos desempregados, dos aposentados, dos
marginais, das prostitutas e dos menores abandonados nos labirintos da vida.
A
pobreza é o maior mal (problema) que envolve um país e isto é decorrência
direta da situação econômica vigente, ou acumulada ao longo da história de
estagnação, de desemprego, de falta de investimentos na economia e, sobretudo,
de descontrole das autoridades em fazer um país crescer de maneira harmoniosa e
equilibrada. A angústia da pobreza aparece nos momentos de mendicância; com a
formação incessante de favelas, onde diuturnamente se vê filhos chorando por
comida e não existe nada para comer. Irmãos querendo trabalhar e não há emprego
e nem tão pouco, onde se ocupar, para conseguir sanar a sua fome de curto
prazo. É essa penúria e muito mais, que circundam a vida de quem não tem
trabalho, nem criatividade para poder procurar um meio para conseguir alimentos
e um pouquinho de recursos, para sanar sua fome e alguns financiamentos para
tentar outras coisas que, os seus braços não conseguem produzir.São
todos esses problemas que circundam os países pobres, ou, como se diz
cientificamente, os países periféricos ou terceiro mundistas, tais como a
Bolívia, o Uruguai, o Paraguai, o México, o Brasil e muitos outros que convivem
com a pobreza extrema, isto para o caso da América Latina; mas, considerando-se
também que muitos países europeus também passam por este estado de coisas
calamitosas. É insuportável a situação em que vivem os assalariados no Brasil,
pois um grande percentual sobrevive bem abaixo do mínimo delimitado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) e isto não diz respeito ao setor industrial
privado, única e exclusivamente; mas, os próprios governos estaduais remuneram
seu pessoal, numa quantia que varia entre um quanto a meio salário mínimo
legal. Como se pode viver com esta dotação orçamentária, se o mínimo estipulado
pelo DIEESE é de três vezes o mínimo oficial e não há perspectivas para uma
melhora, devido ao estado da economia?Uma
resposta a essa pergunta é difícil de tem um resultado, ao considerar que viver
com um quarto de salário mínimo seria impossível, se no Brasil não houvesse
aquele jeitinho de saída das coisas difíceis que se passa no dia-a-dia.
Realmente é um milagre que somente no país do carnaval, dos forrós, do futebol
e de grandes festividades, é que se conseguem soluções para os inusitados;
tipos de vida com salário variando entre um quarto a meio salário mínimo, e com
uma família composta por seis a oito dependentes. O mais preocupante nesta
história toda, é que, além das aberrações de não se ter condições de sobreviver
por ganhar miseravelmente pouco, o processo inflacionário torna a coisa bem
pior, onde o pobre assalariado é conduzido ao desespero da instabilidade
econômica, é claro que não se sabe cientificamente como isto acontece; mas,
sente-se que as coisas vão cada vez mais piorar, por ver que os preços sobem
indiscriminadamente.A
variável mais forte que causa a pobreza de um país é a situação econômica e, em
especial, no caso brasileiro, onde se verifica que até certo ponto, o país tem
crescido, e se tem acompanhado quase o mesmo nível de pobreza nacional.
Pesquisas têm demonstrado que a pobreza brasileira diminuiu na década de 1960 a
1970; contudo, observou-se que isto só aconteceu devido à implantação das horas
trabalhadas pelo operário envolvido e até mesmo a participação da mulher no
mercado de trabalho, isto significa dizer que essa pequena diminuição no nível
de pobreza, constatada por alguns pesquisadores, não significa uma diminuição
na pobreza; mas, uma maior exploração ao trabalhador com o objetivo da
espoliação ser maior. A jornada de trabalho aumentou absurdamente e o exército
industrial de reservas foi ampliado, com a participação das mulheres,
sujeitando-se a salários de miséria para tentar incrementar o rendimento
familiar e diminuir um pouco a pobreza no país.No
Brasil como um todo, observa-se um aumento no nível de pobreza, nas regiões
mais periféricas do país, como é o caso do Nordeste, Norte e outras regiões
dessa mesma estrutura que não foram beneficiadas pelos investimentos direto
injetados na Nação nesses últimos vinte anos. Em verdade, o nível de investimento
doméstico foi baixíssimo, ou, inexistente; entretanto, vale salientar que houve
algumas aplicações, nem que sejam de reposição do capital empatado durante
muitos anos. Com isto, quer-se dizer que a miséria nacional alastrou-se mais
intensivamente dentro de alguma classe de renda; ou seja, as faixas de rendas
acima de um quarto a meio, e até mesmo o salário mínimo aumentaram
assustadoramente, do mesmo modo as classes de renda mais altas do país também
se alastraram, cujo esforço da classe pobre brasileira de sair daquele estado
de miséria em que vivia, para uma pobreza menos penosa, não atendeu ao esforço
nacional; pois, é a mesma pobreza que maltrata a Nação.Há uma
questão importante no que respeita ao surgimento da pobreza; quer dizer, aquela
que surgiu no campo, ou na cidade. É um ponto interessante, tendo em vista que
alguns cientistas colocam que a pobreza teve origem no campo e que na cidade,
decorreu da expulsão do camponês pelos latifundiários aos arrabaldes do meio
urbano em busca de uma condição melhor de vida. É com este pensamento que
chegam dúvidas, onde realmente teve origem a pobreza rural, ou urbana. O fato é
que a humanidade convive com este estado de coisas há muito tempo e até se pode
dizer que sua origem remonta dos primórdios da história e caminha por séculos e
séculos, maltratando os povos. Comprovadamente, o setor urbano tem constituído
uma fuga dos nativos do campo, em busca de melhores dias e muitas vezes
encontra uma situação pior e como resultado, tem-se uma pobreza agravante a
níveis insuportáveis, como é o caso de se viver nas favelas, desempregado ou
subempregado, sem ter condições de sobrevivência.
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